Um levantamento recente divulgado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), revelou que Maringá possui a terra agrícola mais cara de todo o Paraná. O estudo, que avaliou os valores médios por hectare de terra em todos os municípios do estado, destacou Maringá no topo do ranking, com terras da classe A-I avaliadas em R$ 185,4 mil.
Para a classificação, são avaliados elementos como proximidade a mercados, infraestrutura de transporte, diversidade de safras por ano (até três colheitas em certas regiões) e a estrutura fundiária local. A categoria A‑I representa as terras mais férteis, considerado de altíssima qualidade, reúne características como fertilidade elevada, boa drenagem, relevo plano e profundidade, fatores que o tornam ideal para a produção de grãos em larga escala, como soja, milho e trigo.
Em contrapartida, o município com a terra mais barata do estado, segundo o mesmo levantamento, é Paula Freitas e Tunas do Paraná, no Sul do Paraná, onde o hectare de terra classe C-VIII está avaliado em R$ 5,4 mil.
O levantamento é feito anualmente, com base em informações colhidas junto a técnicos locais e órgãos como cooperativas, sindicatos e empresas ligadas ao setor agropecuário. Para cada município, são definidos os preços médios por hectare, considerando a classificação da terra quanto ao seu potencial agrícola, de A (melhor) a C (com mais restrições quanto ao seu uso), além das subdivisões I, II, III, etc.
Mesmo com uma leve queda nos preços em algumas regiões, reflexo da desvalorização da soja no último ano e da redução no custo de produção, Maringá manteve sua posição de liderança, impulsionada pelo alto rendimento e valorização constante da sua produção agrícola.
Fonte: GMC